Resumos do Sábado dia 1 de abril
10h - PLENÁRIO – O Conselho de Cooperação Educativa na Educação
Pré-Escolar e no 1º CEB - Cláudia Cordeiro e Manuela Guedes
Neste primeiro momento do sábado pedagógico, é nossa intenção refletir em
conjunto sobre o Conselho de Educação Educativa, as suas dimensões e o
respetivo quadro teórico bem como sobre as nossas intenções educativas quando
propomos a sua realização.
11h 30m – Relato de Práticas Pré-Escolar - O Conselho de Cooperação Educativa na
Educação Pré-Escolar - Teresa Sousa
As reuniões de conselho são
atividades essenciais para regular a vida do grupo, baseadas na
interação. Têm como finalidade planear e avaliar cooperativamente e aprender a
viver em comunidade. Com esta comunicação tentarei mostrar como as crianças participam
nas decisões curriculares através do planeamento e avaliação do trabalho,
fazendo com que o planeamento resulte dos seus interesses e das necessidades
sentidas durante a avaliação.
Gostaria de clarificar como a estrutura das
reuniões apoiadas pelo “diário” proporcionam um ciclo contínuo de avaliar para
planear para voltar a avaliar. Pretendo contar como as reuniões de conselho nos
ajudam a viver numa comunidade centrada no seu desenvolvimento pessoal e
social e como são elaboradas as normas de funcionamento do grupo que se
pretende inclusivo, facilitador e em que a responsabilidade pela aprendizagem é
partilhada por todos.
No momento em que a indisciplina na sala de
aula está na ordem do dia gostaria ainda de dar ênfase à capacidade que as
crianças têm para discutir comportamentos (e não o valor da pessoa) e para
compreender o papel fundamental do grupo na resolução dos problemas,
promovendo a resiliência de cada criança para enfrentar situações difíceis
contando sempre com o apoio do grupo para ultrapassar dificuldades.“
11h 30m – Relato de Práticas 1º CEB - A participação democrática faz-se em Conselho
de Cooperação Educativa - Pedro Branco
Estamos
habituados a uma escola onde quem manda é o professor; uma escola que gira em
torno dos currículos e das suas crenças profissionais e pessoais; uma escola
onde os alunos são agentes passivos e quase exclusivamente “consumidores
pedagógicos”, obrigados às duras e exteriores tarefas de aprendizagem. Na nossa
escola, no MEM, acreditamos e lutamos por uma escola diferente, onde a
democracia é a sua respiração e ação e onde os alunos, com os seus professores,
na sua voz, responsabilidade, autonomia e capacidade, são eles próprios, em
cooperação, agentes das suas próprias vidas, emocional, social, curricular.
Esta postura e partilha de poder, obriga o professor, logicamente, a uma outra
visão do que é a escola e do que é o seu papel dentro dela. Mostrarei,
portanto, exemplos vivos destes momentos ricos de crescimento sociomoral de
todos nós.
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